Casas astrológicas
Sabemos que os signos são divisões fixas do céu. As Casas, por outro lado, são divisões relativas do céu, dependendo do lugar e da hora de nascimento do indivíduo.
A rotação da Terra faz com que os signos e os planetas passem por todas as doze Casas a cada dia. O signo que ocupa o horizonte leste no momento exato do nascimento é chamado Ascendente ou signo em elevação.
Cada Casa representa um campo básico de atividade. Os significados das Casas são modificados quando elas estão ocupadas por planetas. É importante perceber desde já que não ter planetas numa Casa não significa que não haja
atividade naquela área. Nenhuma Casa nunca está vazia; cada Casa tem um planeta que rege o signo de sua cúspide. Como há doze Casas e apenas dez planetas, não é possível ter planetas em todas as Casas.
As Casas se relacionam com condições, enquanto os signos nos falam de traços de caráter. Se fôssemos comparar a astrologia com o teatro, diríamos: os planetas são os atores, os signos são os papéis que eles desempenham e as Casas são os cenários ou situações onde o elenco representa. Mercúrio é sempre Mercúrio, mas em Gêmeos desempenha um papel diferente do de Libra; quando Mercúrio está na terceira Casa o cenário é diferente do da sexta.
As Casas nunca mudam de posição. O Ascendente (ou cúspide da primeira Casa) está sempre no ponto leste do horizonte, onde o Sol aparente-mente se levanta todas as manhãs. Analogamente, o Descendente (ou cúspide da sétima Casa) está sempre no ponto este do horizonte, onde o Sol se põe a cada tarde. O Meio-do-Céu, a que nos referimos comumente como o MC (cúspide da décima Casa), está sempre no alto ou ponto sul do horóscopo. O ponto oposto, o IC (cúspide da quarta Casa), está sempre no ponto mais baixo da roda ou no ponto norte.
A referência à cúspide da décima Casa como MC deriva de sua denominação latina, medium coeli, que significa o meio do céu. A referencia à cúspide da quarta Casa como IC vem do latim imum coeli.
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esta incompleto
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