Afrodite (ou Vênus) é filha de quem ?

Raça: Deusa Olímpica

Aspectos: Deusa da Beleza; Deusa do Amor; Deusa da Sedução; Mãe do povo romano.


Cônjuge: Casada com Vulcano (Hefesto), e amante de Marte (Áres).


Filiação: Afrodite é filha de Urano


Descendentes: Cupido (Éros); Hermafrodito; Anteros; Medo, Pânico e Harmonia; Himeneu; Príapo; e Enéias (ancestral do povo romano)


Aliados: Vulcano; Marte; Júpiter; Cupido; Hermafrodito; Adônis; as Graças.


Plantas relaccionadas: Flores vermelhas; murta; aloe; erva de santa maria; canela; prímula; ipê amarelo; hortelã; melissa; hibisco; pachuli; rosa; pinho; cerejeira.


Atributos e símbolos: Espelho; madrepérolas; pomba.


Signo associado: Touro.


Festival romano:  1 de Abril.
mitologia grega

 "E logo à linda Vênus se entregavam, amansadas as iras e os furores" – Camões

Vênus Calipígia

Vênus (Afrodite) nasceu da espuma do mar, numa concha de madrepérola após os testículos do Céu (Urano) caírem no Mar. Foi cultuada pela primeira vez na ilha de Cítera, onde foi conhecida também como Citérea. É considerada a mais bela Deusa, e ela inveja toda mortal que seja tão bonita quanto ela. Ela foi a primeira Deusa Olímpica a existir. Vênus já se relaccionou com a maioria dos Deuses do Olimpo, principalmente Marte.

Seu culto é bem antigo, e era relaccionado à maternidade, fertilidade, e também ao mar. Com o passar do tempo, a religião grega foi se unificando e se patriarcalizando, fazendo de Vênus uma Deusa erótica. Vênus é o principal arquétipo da figura feminina, sedutora, suave e pacífica. Sua imagem promíscua é um tanto preconceituosa perante o carácter de mulher, mas também está relaccionado à beleza e à graça que a Deusa abrange como figura feminina, e também a um poder sexual divino. Vênus rege também o amor, a agregação.

Um dia, quando seu marido, Vulcano, estava ausente, a Deusa seduziu o Deus Marte, e com ele copulou. Ela fazia sempre isso, até que seu marido armou um plano de capturá-los em flagrante. Com uma rede de fios bem resistentes, prendeu-os enquanto estavam na cama. Todas essas aventuras eróticas de Vênus a torna uma Deusa da Sedução, uma Deusa do Sexo.
deuses romanos
Deusa Vênus

No mito da Guerra de Tróia, durante a festa de um casamento divino, a Deusa Éris apresentou um pomo de ouro para três Deusas Olímpicas, Juno (Hera), Minerva (Atena) e Vênus. O pomo era destinado à Deusa mais bela, gerando uma briga para saber qual é a mais bela e quem deve ganhar o pomo. No final, a decisão ficou a um pastor troiano chamado Páris, que escolheu Vênus como a mais bela. Assim, a Deusa realizou o seu desejo de desposar da mulher mais bela da Grécia.

No livro português Os Lusíadas (Luiz de Camões) diz que Vênus apoiou os portugueses a chegarem às Índias, enquanto o Deus Baco os atrapalhava. Ela adora os portugueses, pois vê neles uma semelhança com o antigo povo romano.

Em termos de dualismo divino, Vênus e Marte formam uma dualidade. Vênus é o arquétipo da mulher, enquanto Marte é o arquétipo do homem. Vênus é a suavidade, a recepção, enquanto Marte é a agitação, a projeção. Vênus e Marte representam a atração sexual entre a mulher e o homem, pois, enquanto sendo opostos, sempre se amarão e desejarão estarem juntos, pois um completa o outro, tudo precisa de seu oposto, formando a harmonia cósmica.

Mitologia: Lendas sobre a deusa Afrodite ou Vênus.

O Nascimento de Afrodite

Afrodite, segundo algumas versões de seu mito, teria nascido perto de Pafos, na ilha de Chipre, motivo pelo qual ela é chamada de "Cípria", especialmente nas obras poéticas de Safo. Seu principal centro de culto era exatamente em Pafos, onde haviam sido cultuadas desde o início da Idade do Ferro as deusas Ishtar e Astarte. Outras versões do mito, no entanto, afirmam que a deusa teria nascido próximo à ilha de Citera. A ilha era um entreposto comercial e cultural entre Creta e o Peloponeso, portanto estas histórias podem ter preservado traços da migração do culto de Afrodite do Levante até a Grécia continental.

Na versão mais famosa do seu nascimento narrada por Hesíodo, ela teria surgido através de uma castração: Cronos teria cortado os órgãos genitais de seu pai Urano e os arremessado para dentro no mar. A espuma surgida da queda dos genitais na água, que alguns autores identificaram como sendo esperma, teriam fecundado Tálassa, personificação do mar, e dessa espuma originou-se Afrodite e outros seres como as Meliádes e Erínias. Nas palavras de Hesíodo, "o pênis (...) aí muito boiou na planície, ao redor branca espuma da imortal carne ejaculava-se, dela uma virgem criou-se." Esta virgem se tornou Afrodite, flutuando até as margens sobre uma concha de vieira. Esta imagem, de uma "Vênus erguendo-se das águas do mar", já totalmente madura, foi uma das representações mais icônicas de Afrodite, celebrizada por uma pintura muito admirada de Apeles, já perdida, porém descrita na História Natural de Plínio, o Velho.

deusa do amor

A versão mais antiga do nascimento de Afrodite, narrada por Homero e outros autores, ela seria filha de Zeus e Dione, a deusa das ninfas cujo oráculo situava-se em Dodona. A própria Afrodite é por vezes referida como "Dione", que parece ter sido uma forma feminina de "Dios", o genitivo de Zeus em grego, e poderia apenas significar "a deusa", de maneira genérica. A própria Afrodite seria então uma equivalente de Reia, a mãe-terra, e que Homero teria deslocado para o Olimpo. 

Alguns estudiosos levantaram a hipótese de um panteão proto-indo-europeu, no qual a principal divindade masculina (Di-) representaria o céu e o trovão, e a principal divindade feminina (forma feminina de Di-) representaria a terra, ou o solo fértil. Depois que o culto a Zeus tomou o lugar do oráculo situado no bosque de carvalhos em Dodona, alguns poetas o teriam transformado em pai de Afrodite.

Personalidade de Afrodite

Afrodite nunca foi criança, sendo constantemente retratada nascendo já adulta, nua e bela. Nos mitos, é normalmente apresentada como vaidosa, sedutora, charmosa, uma amante fervorosa que, quando amava, o fazia incondicionalmente. No Hino Homérico de número 6 dedicado a Afrodite, narra que em todo lugar que a deusa pisa com seus pés delicados as flores nascem. Homero também relata uma Afrodite bastante maternal, chegando a se sacrificar pelo seu filho Eneias, entrando em combate para protegê-lo. Em mitos posteriores, ela passou a ser retratada como temperamental e facilmente ofendida, vingando-se e punindo mortais como Psiquê. Embora seja casada, Afrodite é uma das poucas deusas do panteão que é freqüentemente infiel ao marido.

Casamento de Afrodite com Hefesto

De acordo com uma versão da história de Afrodite, por causa de sua imensa beleza, Zeus teme que os outros deuses passassem a brigar uns com os outros por causa dela. Para evitar isso, ele a obriga a casar-se com Hefesto, o deus ferreiro, sem senso de humor e feio. Em outra versão da história, Afrodite se casa com Hefesto depois que sua mãe, Hera, lança-o do Olimpo, considerando-o muito feio e deformado para habitar com os deuses. 

Ele se vinga prendendo a mãe num trono mágico que construiu. Em troca de sua libertação, ele pede para ser-lhe dada a mão de Afrodite em casamento. Hefesto fica feliz por ser casado com a deusa da beleza e forja para ela belas joias, incluindo o cestus, um cinto de ouro que faz dela ainda mais irresistível para os homens. O descontentamento de Afrodite com seu casamento arranjado faz com que busque outras companhias masculinas, na maioria das vezes Ares.

 No conto cantado pelo bardo na sala de Alcino, o deus do sol Hélio uma vez espiou Ares e Afrodite amando um ao outro secretamente na sala de Hefesto, e ele prontamente informou o incidente ao cônjuge olímpico de Afrodite. Hefesto conseguiu pegar o casal em flagrante e para tanto ele fez uma rede especial, fina e resistente como o diamante para pegar os amantes ilícitos. No momento apropriado, esta rede foi jogada e encurralou Ares e Afrodite em um abraço apaixonado. Mas Hefesto ainda não estava satisfeito com a sua vingança — ele convidou os deuses e deusas do Olimpo para ver o casal infeliz. Alguns comentaram a beleza de Afrodite, outros opinaram em trocar de lugar ansiosamente com Ares, mas todos zombaram e riram dos dois. Uma vez que o casal foi solto, Ares, embaraçado, fugiu para a sua pátria, Trácia, e Afrodite, envergonhada, fugiu para Chipre.

O Julgamento de Páris e a Guerra de Troia

Afrodite é um dos poucos deuses cujas ações são a maior causa da Guerra de Troia: ela oferece Helena para Páris e é responsável por os dois se tornarem tão apaixonados, de modo que Páris acaba raptando Helena. O casamento de Peleu e Tétis foi um grande evento e todos os deuses foram convidados, menos Éris, deusa da discórdia. Ofendida, lançou um pomo de ouro com a inscrição para a mais bela (kallistei), entre as deusas. Hera, Atena e Afrodite se consideravam as mais belas e disputaram a posse do pomo.

Elas resolveram deixar a decisão com Zeus, que, não querendo privilegiar nenhuma, deixou a decisão com Páris, filho de Príamo, príncipe de Troia. As três deusas se exibiram para Páris, mas mesmo assim ele não foi capaz de decidir e elas recorreram a subornos. No fim, Páris escolheu Afrodite e recebeu da deusa ajuda para receber sua recompensa por tê-la escolhido: o amor da mais bela das mulheres, Helena, esposa do rei de Esparta, Menelau. Páris em um ato imaturo raptou Helena, dando início à Guerra de Troia. Na guerra, Afrodite se tornou um dos deuses protetores de Troia, juntamente com Ares, Apolo, Ártemis e Leto. Ela também se tornou protetora de Helena, Heitor e Páris, salvando a vida deste em um duelo. Na guerra, ela também protegeu seu filho mortal, Eneias, e por causa disso acabou sendo ferida em combate. Mesmo com a proteção de Afrodite, depois de 10 anos de guerra entre os aqueus e os troianos, Troia foi vencida e destruída.

Afrodite e Adônis

Afrodite era para Adônis amante e uma mãe de aluguel. Cíniras, o rei de Chipre, teve uma filha muito bela chamada Mirra. A mãe de Mirra, Cencreis, vivia se gabando que sua filha era mais bonita que Afrodite. Então, Mirra foi punida por Afrodite, que a fez desejar o próprio pai. Mirra passou a rejeitar seus pretendentes por causa da sua paixão incestuosa pelo pai. Ela confessou sua paixão para sua criada, que disse a Cíniras que uma jovem prostituta desejava se deitar com ele, mas, secretamente, Mirra se disfarçou de prostituta e dormiu com o pai durante a noite.

Posteriormente, Mirra ficou grávida e foi descoberta por Cíniras. Num acesso de raiva, ele perseguiu-a para fora da casa com uma faca. Mirra fugiu dele, orando aos deuses por misericórdia enquanto corria. Os deuses ouviram sua súplica e a transformaram em uma árvore de mirra para que seu pai não pudesse matá-la. Em outra versão do mito, Afrodite, sentindo-se culpada pelo sofrimento de Mirra, transformou-a na árvore. Posteriormente, Cíniras tirou a própria vida na tentativa de restaurar a honra da família.

Mirra deu à luz um menino chamado Adônis. Afrodite passou pela árvore de mirra e, vendo-o, teve pena da criança. Ela colocou Adônis em uma caixa e o levou para o mundo inferior, para que Hades e Perséfone cuidassem ele. Adônis cresceu e se transformou em um jovem extraordinariamente bonito, e Afrodite acabou se apaixonando por ele. Perséfone, no entanto, não estava disposta a abrir mão dele e desejava que Adônis ficasse com ela no submundo. As duas deusas começaram a brigar e Zeus foi forçado a interferir. Ele decretou que Adônis passaria um terço do ano com Afrodite, um terço com Perséfone e um terço com quem ele quisesse. Adônis, que amava Afrodite, escolheu passar o resto do ano com ela.

Adônis começou seu ano na Terra com Afrodite. Uma de suas maiores paixões era a caça, e apesar de Afrodite não ser naturalmente uma caçadora, ela praticava o esporte apenas para que pudesse ficar com ele. Eles passaram dia e noite juntos e Afrodite estava encantada com o jovem. No entanto, ela acabou negligenciando seus deveres como deusa, e para reparar isso foi obrigada a deixar Adônis por um curto período de tempo. Antes de sair, ela deu a Adônis o aviso de não atacar um animal que não demonstrasse medo. Adônis concordou com o seu conselho, mas, por duvidar de sua habilidade como caçadora, rapidamente esqueceu o aviso.

Não muito tempo depois que Afrodite saiu, Adônis se deparou com um enorme javali, muito maior do que qualquer outro que ele já havia visto. Em alguns mitos este javali era o deus Ares, um dos amantes de Afrodite que estava com ciúmes do amor desta com Adônis. Embora javalis sejam perigosos quando provocados, Adônis ignorou o aviso de Afrodite e perseguiu a criatura gigante. Logo, porém, Adônis era quem estava sendo perseguido; ele não era páreo para o javali gigante.

No ataque, Adônis foi castrado pelo javali e morreu de perda de sangue. Afrodite foi avisada, em algumas versões, pelo ventos ou pelas ninfas e correu de volta para Adônis, mas era muito tarde para salvá-lo e ela só pôde lamentar sobre seu corpo. Onde o sangue de Adônis caiu, Afrodite fez crescer anêmonas em sua memória. Ela jurou que no aniversário de sua morte, a cada ano, haveria um festival realizado em sua homenagem.

Em sua morte, Adônis voltou ao submundo e Perséfone teve o prazer de vê-lo novamente. Posteriormente, Afrodite percebeu que ele estava lá e correu para recuperá-lo. Mais uma vez, ela e Perséfone discutiram sobre quem deveria ficar com Adônis e Zeus interveio. Desta vez, ele disse que Adônis deveria passar seis meses com Afrodite e seis meses com Perséfone, a forma como deveria ter sido em primeiro lugar.

Culto à Afrodite

O centro do culto de Afrodite foi Chipre. Afrodite era adorada na maioria das cidades de Chipre, bem como em Citera, Esparta, Tebas, Delos e Elis, e seu templo mais antigo estava em Pafos. Homero se refere à deusa como o Cípria no século VIII a.C. e ela foi chamada de Páfia no século VI a.C. Inscrições no seu santuário em Palea Pafos referem-se a ela simplesmente como Wanassa ("a senhora"). O templo de Afrodite estava em uma colina a cerca de dois quilômetros para o interior, com vista para o mar. A cidade de Palea logo surgiu ao redor do templo. Seus símbolos incluem a murta, o golfinho, o pombo, o cisne, a rosa, a romã, limeira, pérolas e joias.

Seu festival principal era chamado de Afrodisia e era celebrado por toda a Grécia. O festival ocorria durante o mês de Hekatombaion, que reconhecemos como a partir da terceira semana de junho à terceira semana de julho no calendário gregoriano. Fontes textuais mencionam explicitamente o festival em Corinto e em Atenas, onde as muitas prostitutas que residiam na cidade comemoram o festival como um meio de adorar a sua deusa padroeira. 

deusa grega do amorNo templo de Afrodite no cume da Acrópole de Corinto (antes da destruição romana da cidade em 146 a.C.), ter relações sexuais com suas sacerdotisas foi considerado um método de adoração a Afrodite. Esse ritual é conhecido como prostituição sagrada, e as sacerdotisas usavam o dinheiro arrecadado para manter os templos de Afrodite. O templo na Acrópole de Corinto não foi reconstruído quando a cidade foi restabelecida sob o domínio romano em 44 a.C., mas os rituais de fertilidade provavelmente continuaram na principal cidade perto da ágora. O eufemismo em grego é hieródula (hierodoule), "escravo sagrado". A prática era uma parte inerente dos rituais devidos aos antepassados de Afrodite no Oriente, a sumeriana Inanna e acadiana Ishtar, em cujo templo as sacerdotisas eram as "mulheres de Ishtar", ishtaritum.

A prática foi documentada na Babilônia, Síria e Palestina, nas cidades fenícias e nos centros de culto a Afrodite na Grécia, em Chipre, Citera, Corinto e na Sicília; a prática, porém, não é atestada em Atenas. Por causa da prostituição sagrada, Afrodite era vista em toda parte como a deusa padroeira da cortesã. Houve um caso de um nobre que ganhou um jogo nas Olimpíadas e, como forma de agradecer a Afrodite por tê-lo ajudado, doou para seu templo mais de cem prostitutas.

A poetisa Safo, uma das mais famosas da Grécia Antiga e supostamente lésbica, geralmente se referia a Afrodite como sua deusa protetora, o que fez alguns autores verem que Afrodite também poderia ser vista como padroeira das lésbicas. Mas isso é algo difícil de determinar, porque existem poucos relatos na sociedade grega de homossexualidade feminina, que era relegada à obscuridade, diferentemente da homossexualidade masculina. No caso dos homens homossexuais, Afrodite era provavelmente vista como sua padroeira: seus filhos Erotes, eram símbolos do homoerotismo e protegiam o amor homossexual; e Platão cita Afrodite Urânia como sendo a deusa do amor divino e do amor homossexual.


Durante os festivais de primavera dedicados a Afrodite e Adônis, procissões separadas de homens e mulheres caminhavam ao longo da Via Sacra de Nova Pafos para o santuário de Afrodite em Velha Pafos, onde havia jogos e concursos de música e poesia. Esta tradição sobrevive (exceto a prostituição) no moderno festival de primavera, Antistíria (Anthistiria), que é especialmente popular em Ctíma Pafos. 

O santuário de Afrodite em Velha Pafos continuou a florescer na época romana. Vários imperadores romanos honraram-no, tendo sido visitado por Tito em 69 d.C., quando o futuro imperador estava em seu caminho para o Egito. Ele consultou o oráculo de Afrodite, que afirmou que ele teria um grande futuro. O santuário foi reconstruído pelos romanos após o terremoto de 76 ou 77 d.C., em um projeto que preservou a arquitetura oriental do original. O culto de Afrodite sobreviveu em Velha Pafos até o século IV, quando o imperador Teodósio (r. 378–395) proibiu o paganismo. Não se sabe quando o culto de Afrodite foi suprimido ou se a população local resistiu à proibição.

Procurando por outra divindade? Veja a lista dos deuses gregos .